Tarefa comum para os pais, é a preocupação com a autoestima de seus filhos. E é sem dúvida uma questão que de fato requer atenção.
A autoestima está ligada com a auto confiança da criança que por sua
vez, está ligada a timidez, quase sempre comum em suas atitudes. Autoconfiança
é o ingrediente base em todos os aspectos do desenvolvimento saudável da
criança. Ela interfere em seu êxito escolar, em seus relacionamento com outras
crianças e é também ponto de corte para que ela encare forma equilibrada os desafios
do viver em sociedade: partilhar, doar, alteridade, competir, fazer amigos e
lidar com frustrações.
Para ajudar o seu filho nesse processo, o
primeiro passo decisivo, é os pais serem o modelo a ser seguido pela criança.
Lembre-se que as crianças sempre aprendem observando o modelo praticado pelos
adultos que o rodeiam. Atitudes adultas, que não ensinem as crianças a lidarem
com raiva, frustração, sofrimento, resiliência entre outros, devem ser evitadas
diante delas. Não ajudam em nada na formação de uma criança autoconfiante. O
referencial de valores, deve ser primeiramente os pais, ou aqueles que o educam
em sua primeira formação. Dalí, partirá uma criança com base emocional
estabelecida para um vida inteira, que poderá ser bem ou mal construída.
Em segundo momento, crie oportunidades e
facilite maneiras para seu filho brincar. A melhor terapia para uma criança
ainda é o brincar. No brincar a criança desenvolve a alteridade, a criatividade,
aprende a experimentar novos papéis e principalmente a elaborar sentimentos
mais complicados na sua formação psicológica. É brincando que a criança tem a rica
oportunidade de falar de forma séria com os adultos que estão à sua volta. A
felicidade que uma criança demonstra quando brinca, está mais ligado ao
brincar, do que ao brinquedo. Na brincadeira a criança aprende a ser, em
detrimento do ter.
Sempre estimule seu filho a realizar tarefas
que ele ainda está se esforçando para realizar. Isso inclui desde as palavras
que precisam ser ensinadas a pequenas atividades, que por uma série de
cuidados, os pais acabam fazendo pelos seus filhos. Fazer uma tarefa em partes
é mais rico do que não fazer parte alguma de uma tarefa. A construção da autoconfiança
passa pela realização de pequenas tarefas, que merecem a cada conquista, elogio
e reconhecimento.
E por fim, estabeleça rotinas para seu filho. É
dentro de casa, que deve ser o local primeiro para que a criança internalize os
cuidados, deveres e consequências de seus atos. A rotina deve ser estabelecida
para que ela sinta-se mais segura e mais confiante. É preciso que a criança
tenha hora para se alimentar, dormir, estudar, brincar e tomar banho. Pequenas
atitudes feitas de forma organizada, trará consequências valorosas aquilo que
se quer ensinar para a criança. Dessa forma, a criança trabalha a sua
responsabilidade e mais na frente, a capacidade de trabalhar com os imprevistos
que serão inevitáveis.
Na fase adulta, é a
autoestima que nos imuniza e a autoconfiança que nos encoraja. Quando adulto, é
a autoconfiança que nos dá a certeza que vamos alcançar nossas metas e realizar
nossos projetos, fazendo com que não desistamos deles. É quando adultos também,
que a autoestima faz com que tenhamos consciência do nosso valor e das
necessidades de mudanças que precisamos fazer. Esses dois ingredientes sempre
nos faz bem.
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