terça-feira, 10 de agosto de 2021

É AGREDINDO QUE SE APRENDE A AGREDIR

 

É sendo agredido que se aprende a agredir, afinal só vamos ensinar e dar ao outro, aquilo que fomos aprendendo com as pessoas que convivem conosco. Educar com agressão é perigoso, porque se mistura dois elementos que nunca devem andar juntos: o amor e a violência. Não é só violência física, mas psicológica também.


São estas pessoas, que mesmo sem saber, vão nos educando. Sendo assim, a repetição de um comportamento cruel e perverso, não tem a ver com o conhecimento ou com a posição social ou religiosa que a pessoa ocupa, mas sim, tem a ver com a maneira como ela foi educada.


Portanto, qualquer pessoa, que tenha sido tratada com medo, na base da coação, impelida a fazer algo à força, não é educada jamais para se amar ou respeitar o outro, mas sim, é educada para se defender. Logo, acredita que a melhor maneira para fazer isso é atacando, ou ainda, a melhor maneira de educar o outro, é agredindo-o.


Passa a admirar o agressor, defende facilmente todo tipo de agressão e repete que é assim que se aprende, que é assim que se educa. Admira tanto, que faz igualmente. Violentar de todas as formas é comportamento comum e chama de frágil aquele que pensa diferente.


Virar esse conceito e libertar-se disso pode se levar uma vida inteira. A regra é simples: quem ama não violenta.

 

Paulo Veras é mestre em educação, psicólogo clínico e organizacional, psicanalista, pedagogo, escritor e faz palestras, especialista em educação especial e inclusiva, especialista em docência do ensino superior e professor universitário em Goiânia-GO.


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