segunda-feira, 1 de maio de 2023

O SEGREDO É CONTINUAR A SER CRIANÇA, SEM CONTUDO, SER INFANTIL


Não é uma tarefa tão simples e é comum que no dia a dia usemos os dois conceitos como se fossem sinônimos. No entanto, são termos que se diferem. Manter viva a sua criança interior, nada tem a ver com externalizar o infantilismo que muitos usam para seguir com suas vidas.

Ser criança diz respeito ao indivíduo, ao ser nos momentos iniciais da vida, a um ser humano de pouca idade. O que se vive nesta fase, são determinantes psíquicos e podem nos acompanhar até a vida adulta e lá permanecem, não como traço de imaturidade, mas compondo a vida psíquica de cada um de nós.

No que se refere a infância, existem sérias mudanças de um contexto para o outro, varia de cultura para cultura e não existe uma cronografia universal da infância, pois é categoria histórica. Vale ressaltar que o modo de se pensar a criança foi totalmente mudado a partir da invenção da infância.

Portanto, a transição da infância para a fase adulta é um verdadeiro desafio para muitos. Isso porque embora adultos, continuam a agir com infantilidade como se crianças fossem. E continuar a ser criança pode, o que não é concebível é continuar com comportamentos infantis, porque a infância tem data pra começar e terminar. Ter atitude para não agir de forma infantil, assumir responsabilidades e lidar com a próprias emoções fazem parte dessas mudanças.

Ser imaturo, recusar-se a assumir seus erros e procurar resolvê-los, ser incapaz de lidar com pressão e responsabilidades, além de não conseguir se posicionar de forma madura quanto às exigências sociais, vitimizando-se sempre, denunciam um adulto ainda infantilizado está agindo mais como criança do que como adulto.

A inacessibilidade emocional, a teimosia repetitiva, a reatividade seguida do mimo e a falta do diálogo, também representam a infantilidade na prática. Adulto não resolve a vida comportando-se a tudo somente com muita raiva; com muito medo, com muita birra ou se isolando sem pensar no outro. Adulto dialoga porque cresceu.

 

Paulo Veras é mestre em educação, psicólogo clínico e organizacional, psicanalista, pedagogo, escritor e faz palestras, especialista em educação especial e inclusiva, especialista em docência do ensino superior e professor universitário em Goiânia-GO


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