quarta-feira, 7 de junho de 2023

NÃO ADIANTA FUGIR

 


É bem comum falarmos que estamos fugindo de algo que sabemos que precisamos fazer, de algo que nos incomoda, sobre algo que precisamos aceitar ou em toma uma decisão. Mas porque fazemos isso?

Uma das razões, é que ao percebermos que estas situações nos causam mal estar, colocamos o que foi percebido no inconsciente, como forma de proteção e de fugir dessa dor. É importante lembrar que nem sempre essas ameaças estão no mundo exterior, mas sim dentro de nós mesmos, construído nos mais variados sentimentos e emoções.

Na medida em que tais situações fogem ao nosso controle e elas acabam sendo feitas, a reação mais comum é não querer falar sobre elas ou até mesmo racionalizar dizendo, por exemplo, se auto afirmando como ser humano e questionando quem nunca fez aquilo ou que se comportou daquela maneira.

Portanto, esta é uma das maneiras mais evidentes de se tornar prisioneiro daquela atitude ou comportamento que não se deseja ter.

E como melhorar isso? A liberdade pode consistir exatamente em ter consciência destes comportamentos. A realidade, embora não seja a mais agradável, é preciso entendermos que é com ela que trabalhamos e mesmo que momentaneamente é ela que temos. Se possível for, ela pode ser modificada, mas nunca será fugindo dela.

Reconhecer que se está preso pode ser um passo fundamental para a busca da liberdade.


Paulo Veras
 é mestre em educação, psicólogo clínico e organizacional, psicanalista, pedagogo, escritor e faz palestras, especialista em educação especial e inclusiva, especialista em docência do ensino superior e professor universitário em Goiânia-GO


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