quarta-feira, 30 de junho de 2021

VOCÊ NÃO TEM O DEDO PODRE

 


Geralmente, as verdades mais doídas são aquelas que destroem as nossas ilusões, porém, crescer implica em abrir mão de certas ilusões para lidar com as realidades que precisamos encarar.

Nos tornamos adultos a partir do que vivemos na infância, como experiências boas ou ruins que nos envolvemos, entre estas, podem estar os sentimentos de rejeição e de abandono. As situações que vivenciamos enquanto crianças, vão modelar a nossa forma que atuamos como adultos. É por isso que elas se repetem. A diferença é que não somos mais criança. Precisa -se elaborar.

Se estas questões não se tornam conscientes, a tendência é repetir e repetir, na tentativa de corrigir o que não foi bem elaborado na infância, projetando nas pessoas e na relações em que se envolve. Sendo assim, investir em nós mesmos nunca é um custo e sim investimento.

Desse modo, acreditamos que o outro é que vai resolver nossa carência e nossa dependência. Quando esse investimento não acontece, você se percebe revivendo situações com as mesmas reações, com os mesmos sentimentos, com as mesmas dores, embora com pessoas diferentes.

Embora você decida, racionalmente que não vai mais fazer aquilo, ou ter tais atitudes, ou fazer tais escolhas, não tem jeito: lá está você fazendo tudo de novo dando vida a vínculos imaginários.

Compreenda: se consciente você não nota isso é inconsciente que você repete. Para de tentar vencer a si mesmo pelo cansaço.

Entenda que o contexto se manterá o mesmo até que você tenha consciência e consiga mudar. Faça terapia, mal não faz.

 

Paulo Veras é mestre em educação, psicólogo clínico e organizacional, psicanalista, pedagogo, escritor e faz palestras, especialista em educação especial e inclusiva, especialista em docência do ensino superior e professor universitário em Goiânia-GO.

ONDE SE TEM A INTENÇÃO DE AMAR, PRECISA-SE TER A CORAGEM PARA PERDER

  Parece um contraditório, uma vez que se parece buscar no outro, a alma gêmea, aquilo que nos falta, ou ainda, aquilo que vai nos completar...