
Olhava o computador desligado sem ter nada o que fazer. Era o dia dos namorados e mais uma vez Mariana estaria solteira. Chovia naquela noite e a única saída era o bate papo no internet. Preferiu não usar um apelido dessa vez e entrou com o nome de Mariana mesmo. Não percorreu muitas salas e logo um nick lhe chamou a atenção.
Tinha o nome de Mário e dizia ter 1.82m, 80k bem distribuídos. Os olhos eram pretos, os cabelos lisos, inteligente, carinhoso e procurava algo sério, pois já estava cansado de ficar por ficar. Por sua vez, Mariana não mentiu e disse ser loira, 1,75m, 69kg, olhos verdes, universitária, independente, morava só e inteligente. Também procurava algo sério desde o ultimo namoro. Pela chuva que caia e por ele estar de carro, marcaram no apartamento dela.
Depois de uma hora e meia ele chegou. Trazia nas mãos uma capa de chuva, um garrafa de vinho branco seco e bombons: Eram os preferidos dela. Ela encantou-se. Usava um vestido vermelho, sapatos altos, não abusou da maquiagem nem do decote. No cabelo um grampo discreto e o perfume era o de sempre. Ele entrou, conversaram, comeram alguns chocolates, beberam todo o vinho com a calda de pêssego que ela tinha na refrigerador, trocaram carícias, se beijaram e foram pra cama. As duas velas ficaram acessas na mesa.
Depois de tudo Mariana dormiu. Ele levantou-se cedo, andou pelo apartamento, foi na sacada, depois tomou uma ducha e sorriu. Admirava Mariana dormir sobre os lençois brancos de setim. Foi na cozinha, ascendeu um cigarro, tomou água e abriu todo o registro central do gás no apartamento. Voltou ao quarto, ascendeu uma vela que trazia na capa de chuva ao pé da cama e de novo sorriu. Dessa vez, com mais vontade. Fechou as janelas e as portas e num papel de chocolate escreveu: Boa noite Mariana!
Desceu os 8 andares do prédio pela escada. Na manhã seguinte, leu o jornal na página policial sorrindo, enquanto tomava seu café.
Paulo Veras é psicólogo clínico e organizacional, psicanalista, especialista em educação especial e inclusiva, especialista em docência do ensino superior e professor universitário em Goiânia-GO.
Tinha o nome de Mário e dizia ter 1.82m, 80k bem distribuídos. Os olhos eram pretos, os cabelos lisos, inteligente, carinhoso e procurava algo sério, pois já estava cansado de ficar por ficar. Por sua vez, Mariana não mentiu e disse ser loira, 1,75m, 69kg, olhos verdes, universitária, independente, morava só e inteligente. Também procurava algo sério desde o ultimo namoro. Pela chuva que caia e por ele estar de carro, marcaram no apartamento dela.
Depois de uma hora e meia ele chegou. Trazia nas mãos uma capa de chuva, um garrafa de vinho branco seco e bombons: Eram os preferidos dela. Ela encantou-se. Usava um vestido vermelho, sapatos altos, não abusou da maquiagem nem do decote. No cabelo um grampo discreto e o perfume era o de sempre. Ele entrou, conversaram, comeram alguns chocolates, beberam todo o vinho com a calda de pêssego que ela tinha na refrigerador, trocaram carícias, se beijaram e foram pra cama. As duas velas ficaram acessas na mesa.
Depois de tudo Mariana dormiu. Ele levantou-se cedo, andou pelo apartamento, foi na sacada, depois tomou uma ducha e sorriu. Admirava Mariana dormir sobre os lençois brancos de setim. Foi na cozinha, ascendeu um cigarro, tomou água e abriu todo o registro central do gás no apartamento. Voltou ao quarto, ascendeu uma vela que trazia na capa de chuva ao pé da cama e de novo sorriu. Dessa vez, com mais vontade. Fechou as janelas e as portas e num papel de chocolate escreveu: Boa noite Mariana!
Desceu os 8 andares do prédio pela escada. Na manhã seguinte, leu o jornal na página policial sorrindo, enquanto tomava seu café.
Paulo Veras é psicólogo clínico e organizacional, psicanalista, especialista em educação especial e inclusiva, especialista em docência do ensino superior e professor universitário em Goiânia-GO.