A impressão é que nos nossos dias, andamos com a cabeça cheia e o coração vazio. Os dias atuais, parecem exigir corações frios e cabeças agitadas, excessos de pensamentos e falta de sentimentos. Ambos andam doendo: um pela falta e a outra pelo excesso.
As relações que construímos, parecem nos distanciar cada vez mais uns dos outros e embora lutemos, ainda é a individualidade que impera. Essas mesmas relações parecem ser mais construídas pela cabeça do que pelo coração. Racionalizamos demais, exigimos demais, construímos barreiras demais e deixarmos de sentir, amar, envolver.
A velocidade dos nossos relacionamentos, está cada vez mais importante do que intensidade destes mesmos relacionamentos. Sendo assim, colocamos o coração em segundo plano, para que ele não sofra e não se machuque. Afinal, ele já não sofre da falta? A falta da reciprocidade e do reconhecimento; a falta do cuidado e do elogio; a falta da compreensão e da alteridade; a falta de auto cuidar-se.
Parece paradoxal, mas em todas as nossas relações, a moeda de troca ainda é o sentimento, este que é considerado um critério de verdade, um referencial da ética e o fundamento inquestionável para nossas transações sentimentais. É pelo coração que decidimos entrar na relação.
Quando não estamos bem, quando não gostamos mais ou quando perdemos o encanto, será com ele também que decidimos a hora de sair. É sempre o coração que encontra o nosso refúgio. Cuidemos mais dele. Não o sufoque pelo excesso, mas não deixe ele morrer pela falta.
Paulo Veras é psicólogo clínico e organizacional, psicanalista, pedagogo, escreve e faz palestras, especialista em educação especial e inclusiva, especialista em docência do ensino superior e professor universitário em Goiânia-GO.
As relações que construímos, parecem nos distanciar cada vez mais uns dos outros e embora lutemos, ainda é a individualidade que impera. Essas mesmas relações parecem ser mais construídas pela cabeça do que pelo coração. Racionalizamos demais, exigimos demais, construímos barreiras demais e deixarmos de sentir, amar, envolver.
A velocidade dos nossos relacionamentos, está cada vez mais importante do que intensidade destes mesmos relacionamentos. Sendo assim, colocamos o coração em segundo plano, para que ele não sofra e não se machuque. Afinal, ele já não sofre da falta? A falta da reciprocidade e do reconhecimento; a falta do cuidado e do elogio; a falta da compreensão e da alteridade; a falta de auto cuidar-se.
Parece paradoxal, mas em todas as nossas relações, a moeda de troca ainda é o sentimento, este que é considerado um critério de verdade, um referencial da ética e o fundamento inquestionável para nossas transações sentimentais. É pelo coração que decidimos entrar na relação.
Quando não estamos bem, quando não gostamos mais ou quando perdemos o encanto, será com ele também que decidimos a hora de sair. É sempre o coração que encontra o nosso refúgio. Cuidemos mais dele. Não o sufoque pelo excesso, mas não deixe ele morrer pela falta.
Paulo Veras é psicólogo clínico e organizacional, psicanalista, pedagogo, escreve e faz palestras, especialista em educação especial e inclusiva, especialista em docência do ensino superior e professor universitário em Goiânia-GO.
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